sexta-feira, 31 de julho de 2009
La maison en petit cubes
Video games e educação: uma combinação possível?
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O FISU Web Games (FWG) é uma competição internacional entre estudantes universitários, realizada por meio da internet. A competição terá disputas em rede de games, de festivais culturais e de promoção de talentos esportivos, artísticos e acadêmicos. Será realizada pela Federação Internacional de Esporte Universitário, que representa 60 mil universidades em 153 países, totalizando 140 milhões de jovens.
“As novas tecnologias têm um papel fundamental na difusão de educação, conhecimentos e cultura”, disse o ministro Orlando Silva. “Os jogos, com caráter educativo, servirão ao propósito de difundir os valores do esporte, de aproximar povos e nações, e de estimular a ocupação saudável do tempo para os jovens em todo o mundo”.
O FISU Web Games será disputado por meio do portal FWG. As competições serão disputadas em duas etapas – online e offline. Na etapa online, os usuários cadastrados no FWG participarão da competição pela internet. Já na fase de semifinais e finais, o usuário viajará para a cidade anfitriã para as disputas ao vivo, eventos internacionais que serão realizados em grandes arenas, como ginásios de esporte, centros de convenções ou campus universitários.
Os eventos offline são as disputas finais de cada uma das competições já realizadas em rede. Os custos da viagem dos finalistas para os locais de competição são pagos pela FWG. Os vencedores recebem premiações em dinheiro, medalhas e troféus.
Projeto piloto – O projeto piloto do portal FWG será testado no segundo semestre de 2010, com a realização de uma competição envolvendo oito países de línguas portuguesa, nos continentes da América do Sul, Europa, Ásia e África, totalizando sete milhões de estudantes universitários.
Durante o projeto piloto todas as funcionalidades do portal serão testadas e avaliadas. O software que permitirá a competição online será traduzido para mais de 50 países, permitindo, assim, a participação de estudantes de todo o mundo, a partir de 2011.
Ferramentas - O FWG tem diversas ferramentas de comunicação, como o Webcast, a TV online do FISU Web Games. A estrutura inclui ainda o portal de games da internet e uma rede internacional de notícias especializada em temas de interesse dos jovens universitários. No Fórum Mundial Universitário permanente serão discutidos temas gerais, como proteção ambiental, desenvolvimento sustentável, produção de energia limpa, biocombustível e outros temas internacionais de interesse estratégico.
Atualmente o Portal FWG prevê 16 eventos nos quatro anos, sendo quatro no Brasil e 12 por diversas capitais mundiais. A lista de eventos culturais leva em conta os temas de interesse dos jovens universitários e a possibilidade de entregas comerciais para os patrocinadores. Inclui disputas em categorias diversas, como bandas de rock, bandas de jazz, canção popular, coral, dança clássica, dança moderna, street dance, sapateado, mímica, animação, comercial de 30’, design de moda e interpretação, além dos games.
O comitê gestor será coordenado pelo Ministério do Esporte, que terá a responsabilidade de articular as ações dos diversos órgãos, ministérios e agências governamentais envolvidas no evento. A realização dos eventos no país permitirá que cada órgão do governo federal possa executar as mais variadas ações no sentido de apresentar e fortalecer a marca Brasil.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Motivo de orgulho
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Estudantes brasileiros se destacam na Olimpíada Internacional de Física
A equipe foi composta por André Luis Farias, de Pernambuco, Ivan Mitoso Rocha, do Ceará, que conquistaram medalhas de prata; Leonardo Stedile, de São Paulo, Illan Halpern, do Rio de Janeiro, que ganharam medalhas de bronze; e Márcio Paiva Filho, do Rio Grande do Norte, que ganhou menção honrosa.
Esses estudantes iniciaram sua maratona de estudos em 2007, quando cursavam a 1ª série do ensino médio e estiveram entre os 48 alunos mais bem classificados, entre os 165 mil que se inscreveram naquela série. No total, a OBF 2007 recebeu 520 mil inscrições. Em 2008 esse número subiu para 770 mil.
Desde 2008, foram 18 meses de seleção e preparação nas coordenações estaduais da OBF, finalizadas com cursos intensivos e provas no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), no Campus de São Carlos. A IPhO teve a participação de 316 estudantes de 82 países. A classificação brasileira nesta edição foi superior à de 2008, quando conquistou uma medalha de prata, uma medalha de bronze e duas menções honrosas. O Brasil obteve este ano a melhor classificação entre os países ibero-americanos.
Assessoria de Comunicação
Ministério da C&T
www.mct.gov.br
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Só número de acertos não definirá nota do Enem
BRASÍLIA - As notas dos participantes no novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não serão definidas apenas com base no número de acertos, mas também no grau de dificuldade de cada questão e numa fórmula estatística que considera até a possibilidade de que o acerto tenha sido obtido ao acaso, ou por chute. Um software será usado para calcular os resultados, anunciou nesta quarta-feira o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reinaldo Fernandes.O Inep vai divulgar à meia noite desta quarta-feira, na internet, um simulado com 40 questões modelo do novo Enem, sendo 10 para cada área avaliada: ciência da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática. O simulado está disponível no site (www.enem.inep.gov.br).
Reinaldo explicou que, pela primeira vez, a prova do Enem será elaborada com base na teoria de resposta ao item, o que permite comparar o desempenho de participantes em anos diferentes do exame.
O simulado trará também um gabarito com as respostas. No entanto, segundo Reinaldo, não será possível saber a nota final com base no número de acertos. Ele ressalvou que o simulado permitirá que o estudante conheça o formato das provas e tenha uma ideia do nível de preparo.
O cálculo da nota do simulado não será possível por dois motivos. Primeiro, porque a prova que será aplicada em outubro terá 180 questões, o simulado tem apenas 40. Em segundo lugar, a nota final do Enem depende de uma série de cálculos estatísticos e não apenas do número de acertos.
- Uma correção clássica dá uma noção do desempenho. A tendência é que quem acerta mais itens vai melhor - disse Reinaldo.
Ele disse também que as notas do novo Enem serão divulgadas separadamente por área avaliada, assim haverá cinco notas: quatro referentes a provas objetivas e uma da redação.
Fonte: O Globo, 29/07/09
http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2009/07/29/so-numero-de-acertos-nao-definira-nota-do-enem-757023700.asp
Fractais
http://www.lehtikuva.fi/hehkuva/
Enviado por Gilvan Magalhães
Baixa adesão nos cursos de formação de professores
BRASÍLIA e BELO HORIZONTE - O Rio e o Pará eram nesta sexta-feira os únicos estados em que o número de candidatos já superava o total de vagas nos cursos de graduação oferecidos gratuitamente a professores da rede pública pelo Ministério da Educação. A uma semana do fim do prazo de pré-inscrições, havia 27.438 profissionais cadastrados para as 57.399 vagas nos 17 estados que participam do programa. Isso significa que, por enquanto, há procura por apenas 47% das vagas.
No Rio, a situação era bem diferente: 1.181 professores para 790 vagas (demanda de 149%). No Pará, idem: 1.050 para 925 (113%). Embora no Rio a demanda geral seja maior do que a oferta, uma análise curso a curso revela que ainda há vagas: das 91 licenciaturas (curso de formação de professores) disponíveis, 16 tinham ontem 134 vagas em aberto.
Professor da educação básica vai escolher curso de formação pela webExemplo disso é a licenciatura em física no Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrópolis: 39 das 40 vagas estavam disponíveis. Situação oposta ocorre na licenciatura em línguas e literatura portuguesa da UFRJ, no Rio: já são 74 candidatos para somente 3 vagas.
Mesmo quem não se inscreveu ainda tem chance. Após a primeira fase, cada secretaria de Educação deverá confirmar as inscrições. O objetivo é assegurar que as vagas fiquem com professores que precisam da formação. Quando houver mais candidatos que vagas, o MEC recomenda sorteio, mas as instituições têm autonomia para estabelecer outros critérios.
O objetivo é garantir que todos os professores da rede pública concluam o curso de licenciatura da disciplina que lecionam. A meta é formar 330 mil até 2015, em cinco períodos de ingresso: o deste semestre, dois em 2010 e outras dois em 2011. O secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, disse que os professores que não conseguirem a vaga agora serão atendidos nos próximos semestres. O fato de apenas 27 mil docentes terem feito inscrição preocupa o MEC.
Cada professor pode optar por até três cursosNo Rio, segundo o MEC, a UFRJ decidiu transferir 14 vagas para 2010, o que reduziu a oferta total no estado de 804 para 790 vagas. Na Plataforma Freire, cada professor pode optar por até três cursos. Assim, os números de pré-inscrições são inflados. No Rio, por exemplo, havia ontem 2.263 pré-inscrições, feitas por apenas 1.181 professores.
Seis estados não aderiram à primeira etapa do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Acre e Rondônia. Nesses seis estados, 145,7 mil educadores não têm cursos de graduação - escolaridade considerada ideal pelo MEC, apesar de a legislação admitir o diploma de segundo grau em algumas etapas do ensino.
A maioria dos sem-diploma trabalha em São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul (132,1 mil), que têm, respectivamente, a primeira, a segunda e a quinta maiores redes de ensino do país. Mas, em percentuais, os casos mais gritantes são o do Acre, com 54% dos trabalhadores sem graduação; e o de Rondônia (36%).
Segundo o MEC, cabia às secretarias estaduais elaborar um diagnóstico das carências nos estados. Os seis estados não elaboraram ou elaboraram os levantamentos tardiamente, o que impediu a participação deles.
Fonte: O Globo, 24/07/09
http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2009/07/24/cursos-para-formacao-de-professores-ainda-tem-baixa-adesao-mas-no-rio-no-para-numero-de-inscritos-maior-que-oferta-756970288.asp
terça-feira, 28 de julho de 2009
Ensino regular comporta 53% dos alunos com deficiência
da Folha de S.Paulo, no Rio
A inclusão de deficientes vem crescendo no Brasil. Em 2008, dos 696 mil alunos com alguma deficiência em escolas, 53% estudavam com os demais adolescentes e crianças. Em 1998, a taxa era de apenas 13%, e o total de estudantes na educação especial era de 337 mil. Mas as experiências desses alunos são diversas.
Samuel Sestaro, 19, que tem síndrome de Down, diz que estudar ao lado de colegas em classes regulares foi fundamental para concluir o ensino médio e ingressar numa faculdade de design, em Santos (SP). "Meus amigos e professores sempre me ajudaram muito."
Vilma Sestaro, mãe de Samuel, diz ter certeza de que, se tivesse matriculado seu filho apenas em escolas especiais, ele nunca teria conseguido chegar aos 19 anos em um curso superior. "Desde criança, ele estudou em escolas públicas e isso foi muito bom para ele."
Já Alisson Pinto, 32, que tem paralisia cerebral parcial, credita seu desenvolvimento intelectual ao trabalho na Apae de Pará de Minas (MG).
"Estudei num colégio estadual, e, lá, a professora não estava preocupada com meu aprendizado", disse. "Quem me ensinou o que eu aprendi foi a Apae", afirmou ele.