Divulgando o site da Revistapontocom. Há temas muito interessantes nesta edição!
Vale a pena conferir!
Games e educação
Os pais ainda continuam pouco informados sobre os jogos e seus conteúdos.
Link para esta matéria: http://revistapontocom.us2.list-manage.com/track/click?u=452cb55c7c878e440b3b52829&id=e4c5ce4ed5&e=4280aa6d9a
Bibliotecas escolares
Qual é a função delas? Descubra na entrevista com a bibliotecária escolar Marília Dias.
Link para esta matéria: http://revistapontocom.us2.list-manage.com/track/click?u=452cb55c7c878e440b3b52829&id=e9c7344cd0&e=4280aa6d9a
Dia mundial da água
O que você faz pela água do planeta? Veja os vídeos, reflita e se inspire.
Link para esta matéria: http://revistapontocom.us2.list-manage1.com/track/click?u=452cb55c7c878e440b3b52829&id=9f98e6656d&e=4280aa6d9a
Outras matérias:
Síndrome de down
Confira o vídeo oficial da campanha e veja o que é possível fazer pela causa.
Link para esta matéria: http://revistapontocom.us2.list-manage1.com/track/click?u=452cb55c7c878e440b3b52829&id=c84d670983&e=4280aa6d9a
Prix Jeunesse Ibero Americano
As inscriçães já estão abertas. Evento será realizado no Brasil, em São Paulo.
Link para esta matéria: http://revistapontocom.us2.list-manage1.com/track/click?u=452cb55c7c878e440b3b52829&id=32932ec626&e=4280aa6d9a
Cinema para escolas
Instituto Moreira Salles de portas abertas. Espaço oferece cinema de graça.
Link para esta matéria: http://revistapontocom.us2.list-manage.com/track/click?u=452cb55c7c878e440b3b52829&id=733ab50c6b&e=4280aa6d9a
Polêmica
Jogo incentiva tirar a roupa e bater advinha onde? Na Inglaterra, o lançamento foi proibido.
Link para esta matéria: http://revistapontocom.us2.list-manage.com/track/click?u=452cb55c7c878e440b3b52829&id=8bf4cb20df&e=4280aa6d9a
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Institutos de educação vão capacitar 100 mil mulheres de baixa renda até 2014
por Secom em 05/04/2011 21:07hs
Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, por meio do programa Mulheres Mil, têm a meta de capacitar 100 mil mulheres para o trabalho até 2014. Serão atendidas mulheres de baixa renda de todas as regiões brasileiras. O programa, do Ministério da Educação, permite o acesso à educação profissional e à elevação da escolaridade, de acordo com as necessidades educacionais de cada comunidade e a vocação econômica regional.
O projeto-piloto, realizado em parceria com universidades (colleges) canadenses, já atendeu mais de mil mulheres das regiões Nordeste e Norte. “Com mais essa ação, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica integra-se ao projeto governamental de erradicação da miséria absoluta, além de contribuir para o rompimento de um ciclo de violência, do qual muitas mulheres são vítimas no País”, afirma a diretora de articulação e projetos especiais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Patrícia Barcelos. “O Mulheres Mil melhora a autoestima, resgata direitos e ainda garante às participantes a possibilidade de adquirir uma fonte de rendimento e uma formação.”
A partir deste ano, o programa Mulheres Mil passa a contar com um centro de referência nacional, em implantação no Instituto Federal de Brasília, no campus de Taguatinga. Naquele espaço serão treinados os gestores responsáveis pela implementação das novas unidades a serem criadas pelo País.
O alcance do programa não se restringirá ao Brasil. Estão em andamento parcerias com países de língua portuguesa, como Moçambique. Já são parceiros a Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) e o Niagara College, do Canadá.
Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, por meio do programa Mulheres Mil, têm a meta de capacitar 100 mil mulheres para o trabalho até 2014. Serão atendidas mulheres de baixa renda de todas as regiões brasileiras. O programa, do Ministério da Educação, permite o acesso à educação profissional e à elevação da escolaridade, de acordo com as necessidades educacionais de cada comunidade e a vocação econômica regional.
O projeto-piloto, realizado em parceria com universidades (colleges) canadenses, já atendeu mais de mil mulheres das regiões Nordeste e Norte. “Com mais essa ação, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica integra-se ao projeto governamental de erradicação da miséria absoluta, além de contribuir para o rompimento de um ciclo de violência, do qual muitas mulheres são vítimas no País”, afirma a diretora de articulação e projetos especiais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Patrícia Barcelos. “O Mulheres Mil melhora a autoestima, resgata direitos e ainda garante às participantes a possibilidade de adquirir uma fonte de rendimento e uma formação.”
A partir deste ano, o programa Mulheres Mil passa a contar com um centro de referência nacional, em implantação no Instituto Federal de Brasília, no campus de Taguatinga. Naquele espaço serão treinados os gestores responsáveis pela implementação das novas unidades a serem criadas pelo País.
O alcance do programa não se restringirá ao Brasil. Estão em andamento parcerias com países de língua portuguesa, como Moçambique. Já são parceiros a Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) e o Niagara College, do Canadá.
terça-feira, 29 de março de 2011
Brasil fecha fevereiro com 207,5 milhões de celulares

O Brasil fechou fevereiro de 2011 com mais de 207,5 milhões de assinantes na telefonia celular. Nos dois primeiros meses do ano, o Serviço Móvel Pessoal (SMP) registrou 4,6 milhões de novas habilitações (crescimento de 2,28% no ano), com teledensidade de 106,91 acessos por 100 habitantes (crescimento de 2,13% no ano). Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), responsável pelos dados, o número absoluto de novas habilitações em janeiro e fevereiro de 2011 é o maior dos últimos 11 anos.
Do total de acessos em operação no País, 170.681.009 são celulares pré-pagos (82,23%) e 36.885.203 pós-pagos (17,77%). Em fevereiro, foram 2.415.235 novas habilitações (crescimento de 1,18% em relação a janeiro). A teledensidade avançou 1,11% (subiu de 105,74, em janeiro, para 106,91, em fevereiro).
Estados que possuem mais de um celular por habitante
Distrito Federal, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul, Rondônia, Mato Grosso, Santa Catarina, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná, Tocantins, Rio Grande do Norte, Amapá, Minas Gerais e Sergipe.
Segundo a avaliação por densidade (acessos por 100 habitantes), o Distrito Federal está em primeiro lugar dentre os estados brasileiros com maior número de acessos em operação. Em segundo lugar está Goiás, seguido por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul em quarto lugar.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Bolsa para Mestrado a Distância
Professores interessados em realizar o mestrado a distância poderão se candidatar a bolsas oferecidas pelo Ministério da Educação. Agora é preciso conhecer as instituições de ensino superior que oferecerão estes programas e como garantirão a qualidade do processo de formação. Disponibilizarei outras informações em breve!
Confiram a reportagem abaixo:
-----
Professores da educação básica terão bolsas de mestrado pela Capes
21/03/2011 17:20 - Portal Brasil
O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (21) que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) passará a conceder bolsas de mestrado a professores da educação básica. Os cursos serão ligados às áreas de ensino da educação básica.
Os educadores que conseguirem a bolsa terão de permanecer nas salas de aula da rede pública de ensino por, no mínimo, cinco anos depois da diplomação.
O anúncio foi feito pelo ministro durante cerimônia de premiação de professores no Palácio do Planalto. “Muitas vezes o mestrado não é na cidade onde o professor mora e isso exige custeio, gastos com transporte, alimentação, aquisição de material pedagógico”, explicou Haddad ao falar sobre a importância da bolsa para a formação dos professores da educação básica.
Fernando Haddad afirmou que a medida objetiva também estimular o aumento da oferta de mestrado para os educadores da rede pública ao criar a demanda pelos cursos. A portaria que normatiza a concessão dessas bolsas será publicada no Diário Oficial da União de terça-feira (22).
Fonte:
Agência Brasil
Confiram a reportagem abaixo:
-----
Professores da educação básica terão bolsas de mestrado pela Capes
21/03/2011 17:20 - Portal Brasil
O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (21) que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) passará a conceder bolsas de mestrado a professores da educação básica. Os cursos serão ligados às áreas de ensino da educação básica.
Os educadores que conseguirem a bolsa terão de permanecer nas salas de aula da rede pública de ensino por, no mínimo, cinco anos depois da diplomação.
O anúncio foi feito pelo ministro durante cerimônia de premiação de professores no Palácio do Planalto. “Muitas vezes o mestrado não é na cidade onde o professor mora e isso exige custeio, gastos com transporte, alimentação, aquisição de material pedagógico”, explicou Haddad ao falar sobre a importância da bolsa para a formação dos professores da educação básica.
Fernando Haddad afirmou que a medida objetiva também estimular o aumento da oferta de mestrado para os educadores da rede pública ao criar a demanda pelos cursos. A portaria que normatiza a concessão dessas bolsas será publicada no Diário Oficial da União de terça-feira (22).
Fonte:
Agência Brasil
segunda-feira, 21 de março de 2011
Brasil fica no 88º lugar em ranking de educação da Unesco
ANGELA PINHO, DE BRASÍLIA.
10/03/2011
O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88º lugar de 127 no ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação. Com isso, o país fica entre os de nível "médio" de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia.
A classificação foi feita a partir de um índice criado para medir o desempenho das nações em relação a metas de qualidade para 2015 estabelecidas na Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000.
Entre os objetivos a serem atingidos estão ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade.
O "Relatório de Monitoramento Global", lançado nesta terça-feira em Nova York, mostra como cada país está se saindo em relação a esses objetivos. O programa de combate ao analfabetismo no Brasil é apontado como um exemplo, embora o país tenha cerca de 14 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, e os dados mostram que o país é um dos que mais aumentou seus investimentos em educação.
Por outro lado, o documento mostra que o país ainda tem muitas crianças fora da escola (cerca de 600 mil) e que esse número pode subir se a inclusão não for acelerada.
Mais informações em:
http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/ED/pdf/gmr2011-efa-development-index.pdf
10/03/2011
O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88º lugar de 127 no ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação. Com isso, o país fica entre os de nível "médio" de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia.
A classificação foi feita a partir de um índice criado para medir o desempenho das nações em relação a metas de qualidade para 2015 estabelecidas na Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000.
Entre os objetivos a serem atingidos estão ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade.
O "Relatório de Monitoramento Global", lançado nesta terça-feira em Nova York, mostra como cada país está se saindo em relação a esses objetivos. O programa de combate ao analfabetismo no Brasil é apontado como um exemplo, embora o país tenha cerca de 14 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, e os dados mostram que o país é um dos que mais aumentou seus investimentos em educação.
Por outro lado, o documento mostra que o país ainda tem muitas crianças fora da escola (cerca de 600 mil) e que esse número pode subir se a inclusão não for acelerada.
Mais informações em:
http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/ED/pdf/gmr2011-efa-development-index.pdf
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Piso do Magistério
Piso do magistério será reajustado em 15,85% e subirá para R$ 1.187
por Secom em 24/02/2011 20:32hs
O piso salarial do magistério deve ser reajustado em 15,85%. A correção reflete a variação ocorrida no valor mínimo nacional por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2010, em relação ao valor de 2009. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais para R$ 1.187,00.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a nova remuneração está assegurada pela Constituição Federal e deve ser acatada em todo o território nacional pelas redes educacionais públicas, municipais, estaduais e particulares.
Com relação à reivindicação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), de aplicação do reajuste em abril, o MEC observa que o aumento é determinado de acordo com a definição do custo por aluno estabelecido pela Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007 [Lei do Fundeb], no início de cada ano.
O MEC aprova resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade, que atenua os critérios para permitir a prefeituras e a governos estaduais complementar o orçamento com verbas federais e cumprir a determinação do piso da magistratura. A comissão é integrada também pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Critérios - Os novos critérios exigidos de estados e municípios para pedido de recursos federais destinados ao cumprimento do piso salarial do magistério abrangem:
•Aplicar 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino
•Preencher o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope)
•Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino
•Dispor de plano de carreira para o magistério, com lei específica
•Demonstrar cabalmente o impacto da lei do piso nos recursos do estado ou município
Com base nessas comprovações, o MEC, que reserva aproximadamente R$ 1 bilhão do orçamento para apoiar governos e prefeituras, avaliará o esforço dessas administrações na tentativa de pagar o piso salarial dos professores.
por Secom em 24/02/2011 20:32hs
O piso salarial do magistério deve ser reajustado em 15,85%. A correção reflete a variação ocorrida no valor mínimo nacional por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2010, em relação ao valor de 2009. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais para R$ 1.187,00.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a nova remuneração está assegurada pela Constituição Federal e deve ser acatada em todo o território nacional pelas redes educacionais públicas, municipais, estaduais e particulares.
Com relação à reivindicação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), de aplicação do reajuste em abril, o MEC observa que o aumento é determinado de acordo com a definição do custo por aluno estabelecido pela Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007 [Lei do Fundeb], no início de cada ano.
O MEC aprova resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade, que atenua os critérios para permitir a prefeituras e a governos estaduais complementar o orçamento com verbas federais e cumprir a determinação do piso da magistratura. A comissão é integrada também pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Critérios - Os novos critérios exigidos de estados e municípios para pedido de recursos federais destinados ao cumprimento do piso salarial do magistério abrangem:
•Aplicar 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino
•Preencher o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope)
•Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino
•Dispor de plano de carreira para o magistério, com lei específica
•Demonstrar cabalmente o impacto da lei do piso nos recursos do estado ou município
Com base nessas comprovações, o MEC, que reserva aproximadamente R$ 1 bilhão do orçamento para apoiar governos e prefeituras, avaliará o esforço dessas administrações na tentativa de pagar o piso salarial dos professores.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Opinião: É difícil ensinar e aprender sem saber qual é o valor da educação
Notas no Ideb mostram diferenças entre municípios do país. Aparência da escola com melhor nota é exemplo a ser seguido.
Saiu o resultado de mais uma avaliação do ensino brasileiro, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Através dos fatores rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e média de desempenho na Prova Brasil (média dos estudantes em língua portuguesa e matemática), as escolas da rede pública são classificadas numa escala de zero a dez.
Embora se considere que tenha tido um avanço, em média, as notas não chegaram a cinco. A intenção é que cheguem a seis até 2022.
Esse índice é aplicado a cada dois anos e não trouxe grandes diferenças do último cálculo. Inclusive, traz um perfil velho conhecido. Além das escolas públicas estarem bem atrás das particulares, as melhores classificadas se concentram nas regiões Sul e Sudeste e as piores no Norte e Nordeste.
Há uma grande diferença entre os primeiros e os últimos lugares. Para se ter uma idéia, considerando-se os primeiros anos do ensino fundamental da rede municipal, a cidade de Cajuru (SP) obteve a nota 8,6, enquanto que o município de Apuarema (BA) conseguiu apenas 0,5. Nem tudo está perdido.
O que será que faz um município diferir tanto de outro na qualidade do ensino? Muitas coisas, a começar pelo visual. Dizem que as aparências enganam. Nesse caso, elas são fiéis.
Ao observarmos fotos de uma escola de cada cidade, dá para ver ao menos o cuidado que uma e outra dispendem aos alunos. Cajuru investe em uniformes com o nome do município, possibilitando uma identificação do aluno com a instituição, colocada como algo importante.
As salas são organizadas, favorecendo maior concentração das crianças e aproveitamento da aula. Estudar em um ambiente gostoso é outra coisa. Não se observa, pela foto, esse cuidado na instituição baiana.
Isso é só perfumaria? Pode até ser. Mas não deixa de indicar o lugar que a educação ocupa nessa cidade, que chega a lhe destinar quase 30% de seu orçamento (o obrigatório é 25%). Portanto, há o investimento financeiro.
E ter dinheiro basta? Certamente que não. Ele precisa ser bem aplicado. E foi o que a prefeitura de Cajuru fez. Investe na qualificação e remuneração de seus professores, sem os quais o melhor método de ensino com todo o dinheiro do mundo não faria milagres.
Mas os alunos não são eternos desmotivados? Ora, adotou-se um método de ensino reconhecido e funcional, o que ajuda na organização do conhecimento e aprendizagem. Nada de buscar coisas modernas e sem fundamento e sem eficácia comprovadas, deixando professores e alunos ao Deus dará.
Não dá para vacilar. Um professor bem orientado, sabendo onde pisa, tem maiores condições de realizar seu trabalho e facilitar a construção do conhecimento pelas crianças. É preciso ter um rumo.
Para os que não conseguem acompanhar e apresentam problemas na hora de aprender, a escola oferece reforço escolar. Para outros casos, existe um centro de atendimento educacional. Há portanto toda uma rede na cidade para cuidar de seus alunos.
Os pais, fundamentais na evolução escolar do aluno (e não só a escola), são incluídos. Participam ativamente e têm um contato próximo com os educadores.
Nossa, contando assim parece até simples! E é. Não tem segredo. Seria bom que as ações governamentais aprendessem com Cajuru, que apenas fez a lição de casa. E que as autoridades fizessem bom uso da avaliação que serve justamente para orientar ações futuras.
Quanto a Apuarema, não temos muitos dados. Apenas que os alunos foram avisados que a prova era importante e que deveriam fazê-la com carinho. Não dá para entender o que isso significa.
Porém, sem a valorização real da educação e a clareza de seu sentido, fica difícil ensinar e aprender.
Parabéns, Cajuru!!!
Fonte: Portal de Notícias G1, 08/07/2010
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/07/opiniao-e-dificil-ensinar-e-aprender-sem-saber-qual-e-o-valor-da-educacao.html
Saiu o resultado de mais uma avaliação do ensino brasileiro, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Através dos fatores rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e média de desempenho na Prova Brasil (média dos estudantes em língua portuguesa e matemática), as escolas da rede pública são classificadas numa escala de zero a dez.
Embora se considere que tenha tido um avanço, em média, as notas não chegaram a cinco. A intenção é que cheguem a seis até 2022.
Esse índice é aplicado a cada dois anos e não trouxe grandes diferenças do último cálculo. Inclusive, traz um perfil velho conhecido. Além das escolas públicas estarem bem atrás das particulares, as melhores classificadas se concentram nas regiões Sul e Sudeste e as piores no Norte e Nordeste.
Há uma grande diferença entre os primeiros e os últimos lugares. Para se ter uma idéia, considerando-se os primeiros anos do ensino fundamental da rede municipal, a cidade de Cajuru (SP) obteve a nota 8,6, enquanto que o município de Apuarema (BA) conseguiu apenas 0,5. Nem tudo está perdido.
O que será que faz um município diferir tanto de outro na qualidade do ensino? Muitas coisas, a começar pelo visual. Dizem que as aparências enganam. Nesse caso, elas são fiéis.
Ao observarmos fotos de uma escola de cada cidade, dá para ver ao menos o cuidado que uma e outra dispendem aos alunos. Cajuru investe em uniformes com o nome do município, possibilitando uma identificação do aluno com a instituição, colocada como algo importante.
As salas são organizadas, favorecendo maior concentração das crianças e aproveitamento da aula. Estudar em um ambiente gostoso é outra coisa. Não se observa, pela foto, esse cuidado na instituição baiana.
Isso é só perfumaria? Pode até ser. Mas não deixa de indicar o lugar que a educação ocupa nessa cidade, que chega a lhe destinar quase 30% de seu orçamento (o obrigatório é 25%). Portanto, há o investimento financeiro.
E ter dinheiro basta? Certamente que não. Ele precisa ser bem aplicado. E foi o que a prefeitura de Cajuru fez. Investe na qualificação e remuneração de seus professores, sem os quais o melhor método de ensino com todo o dinheiro do mundo não faria milagres.
Mas os alunos não são eternos desmotivados? Ora, adotou-se um método de ensino reconhecido e funcional, o que ajuda na organização do conhecimento e aprendizagem. Nada de buscar coisas modernas e sem fundamento e sem eficácia comprovadas, deixando professores e alunos ao Deus dará.
Não dá para vacilar. Um professor bem orientado, sabendo onde pisa, tem maiores condições de realizar seu trabalho e facilitar a construção do conhecimento pelas crianças. É preciso ter um rumo.
Para os que não conseguem acompanhar e apresentam problemas na hora de aprender, a escola oferece reforço escolar. Para outros casos, existe um centro de atendimento educacional. Há portanto toda uma rede na cidade para cuidar de seus alunos.
Os pais, fundamentais na evolução escolar do aluno (e não só a escola), são incluídos. Participam ativamente e têm um contato próximo com os educadores.
Nossa, contando assim parece até simples! E é. Não tem segredo. Seria bom que as ações governamentais aprendessem com Cajuru, que apenas fez a lição de casa. E que as autoridades fizessem bom uso da avaliação que serve justamente para orientar ações futuras.
Quanto a Apuarema, não temos muitos dados. Apenas que os alunos foram avisados que a prova era importante e que deveriam fazê-la com carinho. Não dá para entender o que isso significa.
Porém, sem a valorização real da educação e a clareza de seu sentido, fica difícil ensinar e aprender.
Parabéns, Cajuru!!!
Fonte: Portal de Notícias G1, 08/07/2010
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/07/opiniao-e-dificil-ensinar-e-aprender-sem-saber-qual-e-o-valor-da-educacao.html
Marcadores:
Ideb,
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica,
Prova Brasil
Assinar:
Postagens (Atom)